A Mielomeningocele
(MMC) é uma das mais frequentes malformações congênitas no mundo, sendo responsável
por sérias implicações neurológicas. Sua origem é multifatorial,
mas estudos recentes associam fatores como: genética, ambiente e nutrição. Ocorre
entre a terceira e quarta semanas de desenvolvimento embrionário.
O
defeito na oclusão do tubo neural leva a falha na fusão dos elementos
posteriores da coluna vertebral
causando malformação das lâminas e processos espinhosos do canal vertebral e
também a displasia da medula espinhal que promove paralisia sensitiva e motora
acometendo os membros inferiores, alterações tróficas e esfincterianas como
diminuição da força muscular, paralisia flácida, hidrocefalia, incontinência dos
esfíncteres do reto e bexiga.
As crianças com Mielomeningocele
usualmente apresentam comprometimento sensorial e motor nas extremidades
inferiores, que impossibilitam a aquisição de padrões normais de deambulação.
Na maioria das vezes, a sobrecarga ou o excesso de utilização das extremidades
superiores e tronco para compensar a paresia e os desequilíbrios musculares nos
membros inferiores, provocando o surgimento de distúrbios músculo-
esqueléticos, especialmente nos tecidos moles e peri-articulares.
O tratamento visa à independência funcional da criança, sobretudo, no que se refere à deambulação. Nesse sentido, a fisioterapia tem papel fundamental na independência funcional da criança com mielomeningocele. A complexidade e a diversidade do quadro clínico apresentado por estas crianças demandam avaliação fisioterápica criteriosa, visto que é necessário estabelecer programa terapêutico adequado para desenvolver o máximo de sua funcionalidade.
O tratamento visa à independência funcional da criança, sobretudo, no que se refere à deambulação. Nesse sentido, a fisioterapia tem papel fundamental na independência funcional da criança com mielomeningocele. A complexidade e a diversidade do quadro clínico apresentado por estas crianças demandam avaliação fisioterápica criteriosa, visto que é necessário estabelecer programa terapêutico adequado para desenvolver o máximo de sua funcionalidade.
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