terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fisioterapia neurofuncional e o desequilíbrio funcional

Fazer perder o equilíbrio, ficar instável. Simples significados que podemos retirar dos dicionários, nos faz pensar que o desequilíbrio pode ser apenas uma situação que não queremos vivenciar. Conforme o descrito na literatura o ser humano em todo momento oscila em equilíbrio e desequilíbrio, tentando a todo o momento manter-se em uma postura alinhada, ou seja, em posição vertical.

Sabe – se que o tratamento de fisioterapia neurofuncional baseia – se na neuroplasticidade, a qual ocorre durante todas as etapas do desenvolvimento motor dos seres humanos, desde que somos um simples embrião o desenvolvimento motor esta ocorrendo. Quando nascemos os desafios motores aumentam e com isto a neuroplasticidade ocorre de maneira gradativa.

Desde a nossa infância, nosso desenvolvimento motor nos proporciona vivenciar perturbações de gravidade externas que desafiam nosso tônus postural em reagir a esses desequilíbrios gerados pelo ambiente. A todo o momento a criança aborda situações motoras que influencia para que haja reações de movimento e postura, sendo que essas reações necessitam uma série de engramas que vão sendo criados e adaptados para executar uma tarefa. Através de desafios, repetições e treinamentos pode-se observar a capacidade que temos em automatizar uma tarefa que tenha uma conclusão funcional do movimento.

Essa simples oscilação constante de equilíbrios e desequilíbrios requerem muitas reações e ajustes posturais, ativando o controle neuromuscular para preservar uma queda, por exemplo. A importância de equilibrar-se e manter uma postura alinhada e estável tornam-se fundamentais para execução de movimentos funcionais e harmônicos, uma vez que para um bom controle motor é necessário que o indivíduo vivencie certas perturbações do seu centro de gravidade.

Sabemos que para o corpo se manter ereto e equilibrado, existem sistemas sendo ativados a todo o momento tais como: sistema visual, somatossensitivo, vestibular, integração do SNC e as sinergias musculares, que interagem obtendo respostas fisiológicas, ao equilíbrio estático e dinâmico. Indivíduos com déficits motores decorrentes de um dano neurológico perdem funções as quais refletem na postura e movimento funcional. As alterações motoras decorrentes da lesão neurológica apresentam – se de forma variada, esta se dá através das áreas lesionadas, sendo o que determinará o tipo, o grau de envolvimento e os distúrbios associados. Aspectos como esses são extremamente relevantes para iniciarmos as estratégias de recuperação da postura e movimento do paciente neurológico.

Durante o processo de reabilitação neurofuncional uma das ferramentas que podem ser mais utilizadas e pesquisadas, é a promoção do desafio em forma de desequilíbrio. Com os desequilíbrios sejam eles aplicados lentos ou rápidos, intensos ou leves, dependendo da fisiopatologia e a fase da recuperação, podemos observar reações que influenciará em todo contexto de independência do indivíduo. Para que haja desafios para o cérebro e este crie uma nova rede neural (neuroplasticidade), as abordagens de desequilíbrios devem ser reavaliadas constantemente, priorizando o automatismo desse processo de prática e aprendizado das reações que se tornam necessárias para um melhor desempenho motor.

Traçar objetivos concretos de desequilíbrios funcionais é primordial para o fisioterapeuta. Saber utilizar a conduta e os seus estímulos desafiadores na intensidade exata e treinar essa estratégia requerem um bom conhecimento de cinesiologia, para analisarmos a evolução motora do paciente. As tomadas de decisões e o estabelecimento de metas a serem alcançadas devem ser baseadas nas necessidades neurofuncionais do paciente.

A utilização de diferentes dispositivos para provocar desequilíbrios no tratamento cinesioterapêutico é fundamental e as possibilidades são inúmeras, porém formar o raciocínio em cima de propostas estáticas e inconclusivas não permite um auto desenvolvimento teórico crítico sobre neurofunção. O que se pode discutir atualmente para reabilitação neurofuncional são abordagens ativas e intensivas de caráter desafiador que determinará a reorganização cerebral. Desafiar o comum, mudar o paradigma de fisioterapia neurofuncional são claramente necessárias, pois influenciaram em novas perspectivas de tratamento, que automaticamente refletirá na melhora da parte clínica e científica. Se abastecer de perguntas, tornam o fisioterapeuta um profissional capaz de promover a evolução de seus conhecimentos.


Por Rodolfo Alex Teles e Bruna Finato Baggio

Acadêmicos de Fisioterapia - FSG

Caxias do Sul - RS

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fisioterapia Neurofuncional: na visão do acadêmico

A abordagem com o paciente oriundo de uma disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC), está crescendo e se tornando uma das áreas com necessidades de se conhecer profundamente a fisiopatologia, para promover um plano de tratamento neuroevolutivo eficaz. A visão tradicional da reabilitação neurológica é de que ela diminui a deficiência e incapacidade. Durante a vida acadêmica aprendemos que as estratégias neurofuncionais são extremamente abrangentes, obtendo diversas opções terapêuticas baseadas na neuroanatomofisiologia.

É discutido na literatura e em sala de aula questões importantes sobre fisioterapia neurofuncional: A reabilitação do AVC é eficaz? Onde a reabilitação deve ser feita? Quando deveria começar? Quanto tempo? Conforme apresentado pela literatura os estudos tendem a ser inconclusivos, uma vez que abordagens terapêuticas geralmente usadas ainda não são comprovadas cientificamente.

Sabemos da grande importância da fisioterapia, principalmente na área da neurologia. A realidade de inúmeros pacientes após uma lesão, torna-se conviver com uma ciência, cujo objetivo primordial é trabalhar simplesmente no detalhe. O qual se transforma no grande desafio da reabilitação e que não pode passar despercebido pelo profissional. Para que o fisioterapeuta consiga enxergar o que para muitos é invisível, faz – se necessário construir o perfil desse profissional ainda quando acadêmico da graduação do curso de fisioterapia.

Durante nossa formação acadêmica, almejamos desvendar muitos segredos para obtermos a chave do sucesso. Com o tempo vamos amadurecendo e percebemos que na realidade não existem segredos, mas sim caminhos que sempre nos levam a ciência.


Por Rodolfo Alex Teles

Graduando em Fisioterapia

Faculdade da Serra Gaúcha - FSG.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Em agosto mais um curso...


CEAH 2009.1

No primeiro semestre de 2009, o Centro de Estudos Avançados em Hemiplegia realizou várias atividades junto a comunidade acadêmica do curso de fisioterapia da UEPB. Além das tradicionais reuniões, que ocorreram todas as segundas, às 10:00 horas, o CEAH realizou o curso Tratamento Fisioterapêutico na Hemiplegia do Adulto, onde se pode discutir a assistência ideal para os pacientes hemiplégicos. Abaixo algumas fotos do curso:

O CEAH participou, também, da organização do I Encontro Nordestino de Neurociências, que ocorreu nos dias 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2009, na FIEP em Campina Grande. Abaixo algumas fotos:



O organizadores do CEAH agradece aos que, de alguma forma, participaram do projeto em 2009.1 e, mais uma vez, conta com a presença de todos em 2009.2.

Por Renan Guedes


domingo, 12 de abril de 2009

Sensibilidade

A sensibilidade é um dos pontos que devem ser abordados pelo fisioterapeuta durante a avaliação neurológica, porém muitas vezes é negligenciado. A avaliação da função sensitiva é dividida em sensibilidade especial e sensibilidade geral.
Na atuação fisioterapeutica, a sensibilidade geral é enfatizada na avaliação, devido ser mais comumente acometida pelas patologias tratadas por essa profissão.A sensibilidade geral é dividida em superficial ou extereoceptiva e profunda ou proprioceptiva.A identificação das vias de condução dos vários tipos de sensibilidade é de fundamental importância, pois permite ao profissional identificar o local da lesão através dos sinais e sintomas.As informações aferentes (sensoriais) são captadas por órgãos receptores localizados na pele, músculos, tendão, ligamentos, periósteo,etc.Estes órgãos enviam os impulsos provenientes do meio externo para as vias superiores, onde as informações são interpretadas e tranformadas em impulsos eferentes, provocando uma resposta.
Se faz importante um enfoque maior sobre a estimulação sensorial durante o tratamento fisioterapeutico, já que a função sensitiva muitas vezes é deixada de lado por parte dos profissionais durante o tratamento, os quais abordam apenas função motora.
Por Lívia Lins

domingo, 5 de abril de 2009

Agnosia

A percepção tátil é uma função mental especificamente humana que implica em uma organização anatômica e fisiológica complexa. Uma alteração nos componentes funcionais e estruturais do sistema nervoso, em especial no córtex somatosensorial localizado em porções nobres do cérebro (lobos parietal, occipital e ínfero-temporal) participantes no processo de percepção, é capaz de gerar um déficit no reconhecimento de objetos (previamente conhecidos) mesmos com suas qualidades e características íntegras. A esse quadro clínico, dá-se o nome de AGNOSIA (a = sem; gnosis = conhecimento), um distúrbio na função sensitiva subdividido em: agnosias auditivas, visuoespaciais e táteis, essa última também chamada de astereognosia. Ainda podem ser classificadas quanto à extensão da lesão em: associativas, onde mantém relações com a memória e perceptivas, quando, no caso, prevalece a sensibilidade estereotipada. Muitas vezes, esse distúrbio combina-se com mais impedimentos sensoriais e motores de outras afecções. Os organismos, quando atingidos, utilizam-se de estratégias compensatórias para adaptar-se às dificuldades existentes, através da neuroplasticidade. No entanto, em alguns casos esses mecanismos não são suficientes para regredir processos já instalados. Por se tratar de uma alteração muito específica do sistema nervoso, essa disfunção ainda carrega controvérsias e discussões científicas, entretanto, essa área, tão interessante, merece um enfoque diferenciado no ramo da neurociência.

Por Clécio Gabriel de Souza

domingo, 29 de março de 2009

Apraxia

Apraxia é uma palavra de origem grega e significa a incapacidade da realização de movimentos adequados para um determinado propósito, e consiste em distúrbios da atividade motora gestual que surge em um paciente cujos sistemas de execução da ação estão intactos, e que possui o conhecimento do ato a ser cumprido. Resulta de disfunções nos hemisférios cerebrais, em especial do lobo parietal. Os acidentes cerebrovasculares agudos, tumores e os traumatismos cranioencefálicos constituem as causas mais freqüentes das apraxias. Existem vários tipos de apraxias, contudo, os tipos mais comuns são: Ideomotora, a qual corresponde aos distúrbios da linguagem gestual; Ideatória relacionada, a dificuldade motora na utilização de objetos; Construtiva, a qual compreende a desorganização motora percebida em atividades gráficas; Buco-línguo-facial, correspondente a dificuldade de executar movimentos com os músculos da face e boca; Do vestir-se, surge com freqüência nos casos de demência e o individuo esquece-se da seqüência correta com que se veste a roupa; Da marcha, como o próprio nome indica, refere-se à incapacidade de realizar movimentos necessários para andar.

Por Edmilson Ramos Neto

sábado, 28 de março de 2009

Teste de Oxford para avaliação da força muscular

A força muscular (FM) pode ser definida como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular. Os testes de FM devem ser repetidos em intervalos regulares, com o intuito de verificar se as paralisias ou paresias aumentaram ou regridiram. Para tanto, deve-se levar em consideração, durante a avaliação da FM, os graus de força muscular, descritos na tabela abaixo:




É importante lembrar que os testes de FM são realizados para músculos específicos. Apresentamos, abaixo, os testes de FM para os principais músculos:

1. Deltóide:

2. Bíceps:




3. Tríceps:



4. Flexores do Punho (Floxor radia do carpo e Flexor ulnar do carpo):


5. Extensores do punho (Extensor ulnar do carpo, extensor radial longo do carpo e extensor radial curto do carpo):

6. Adutores do quadril (adutor curto, longo e magno):



7. Íliopsoas



8. Glúteo Máximo



9. Glúteo Médio



10. Quadríceps (Vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral):



11. Tibial anterior



12. Gastrocnêmio

Para avaliar o gastrocnêmio deve-se pedir ao paciente que fique na ponta do pé (grau 4), depois solita-se que ele pule na ponta do pé (grau 5). É importante lembrar que não se deve solicitar aos idosos que pulem na ponta do pé.



Observação importante:

Os testes de FM sempre devem ser realizados pelo mesmo terapeuta, pois a mensuração de muita resistência e pouca resistência é extremamente subjetiva, variando de prosissional para profissional.

Referências:

BARBANTI, V.S. Teoria e prática do treinamento desportivo. São Paulo: Edusp, 1979.
DANGELO, J. G, FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
GUEDES, D.P. Personal training na musculação. 2ª ed. Rio de Janeiro: NP, 1997.
HOPPENFELD, Stanley. Neurologia para ortopedistas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1985.
MIRANDA, Edalton. Bases de anatomia e cinesiologia. 7ª ed. São Paulo: Sprint, 2002.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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Por Renan Guedes


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terça-feira, 24 de março de 2009

Avalição do paciente neurológico

Em primeiro lugar deve-se avaliar o grau de consciência do paciente. Avaliando assim se este encontra-se consciente ou inconsciente de tal modo a ser realizado os exames mais adequados à avaliação neurológica respectiva. Logo em seguida será realizada a anamnese do paciente, onde este consta da queixa principal, historia da doença atual, historia patológica pregressa, historia familial, historia familiar, historia social, AVDs, uso de medicamentos e exames complementares.

Abordagem do paciente consciente

O paciente consciente é, sumariamente, aquele que está lúcido, orientado no espaço e no tempo e colaborante. Devem avaliar-se os parâmetros seguintes:

1. Linguagem
2. Coordenação de movimentos
3. Postura e marcha
4. Motilidade
5. Sensibilidade
6. Nervos cranianos
7. Reflexos
8. Funções esfincterianas

1. Linguagem

Identificar a afasia (incapacidade de falar por perda da memória dos sinais da linguagem falada). A prova que melhor permite o diagnóstico é a da denominação de objetos. Verificar se o paciente consegue nomear objetos de uso comum.

2. Coordenação de movimentos

A existência de ataxia (perturbação da coordenação dos movimentos voluntários) avalia-se pelo aparecimento da disartria (perturbação da articulação das palavras devido a alterações da motilidade dos músculos do aparelho fonador) ou pela dismetria (perturbação nos movimentos não conseguindo atingir o alvo) ou pelo tremor intencional (tremor que surge ao aproximar-se do alvo) nestas provas.

Teste da articulação verbal

Verificar o aparecimento ou acentuação da disartria:
Na pessoa que sabe ler, ao aumentar a velocidade de leitura dum texto. Se não souber ler, ao repetir palavras conhecidas.

Teste do dedo indicador à ponta do nariz

A pessoa deve estar sentada ou em pé, com os braços estendidos e com os olhos abertos e depois fechados. Avaliar o movimento do dedo indicador à ponta do nariz, alternadamente.

Teste do calcanhar ao joelho

A pessoa deve estar deitada primeiro com os olhos abertos e depois fechados. Verificar o movimento de levantar cada calcanhar até ao joelho do lado oposto.

3. Postura e marcha

As alterações são avaliadas pela observação das provas seguintes executadas, com os olhos abertos e fechados.

• Prova de Romberg

O examinando deve estar de pé e com os pés unidos. Observar os desvios para a direita, para a esquerda, para diante ou para trás.

• Prova dos braços estendidos

O examinando deve estar sentado com a cabeça direita e o dorso encostado. Pedir para estender os braços paralelamente, com as palmas das mãos voltadas uma para a outra, com os dedos estendidos e unidos. A prova considera-se negativa, se os braços permanecerem imóveis, durante um minuto, com os olhos fechados.

• Teste da marcha

Andar em frente, dar a volta e voltar ao mesmo local inicial.
Caminhar sobre os calcanhares e sobre os dedos dos pés em linha recta.

4. Motilidade

Motilidade involuntária

1. Tremor – fisiológico, essencial, senil, parkinsónico, hepático, etc.
2. Tiques.
3. Coréia – movimentos típicos sendo desordenados, irregulares e rápidos.
4. Atetose – movimentos lentos semelhantes à reptação.
5. Contracções fasciculares.
6. Convulsões.

Motilidade passiva

Tônus muscular – Executar a flexão e extensão dos dedos, das mãos, do antebraço, do braço, do pé, da perna e da coxa do examinando. Avaliar se o tônus está aumentado ou diminuído.
Sinais meníngeos

Rigidez nuca – Pesquisar em decúbito dorsal, fletindo o pescoço. A resposta é positiva quando é difícil efetuar a flexão ou surge dor devido ao espasmo dos músculos da nuca.

Sinal de Laségue – Pesquisar em decúbito dorsal. Verificar o ângulo com o leito, em que surge dor na face posterior da coxa ou na região lombar, ao elevar cada membro inferior.

Motilidade ativa

Força muscular – Avaliar a execução dos movimentos anteriores com o observador a pôr resistência ao movimento e comparar os resultados dum lado e do outro.

Escala de avaliação

Grau 0 – paralisia completa
Grau I – contracção muscular de que não resulta movimento
Grau II – execução de movimentos a favor da gravidade
Grau III – execução de movimentos contra a gravidade
Grau IV – execução de movimentos contra resistência, mas com pouca força
Grau V – força muscular normal

5. Sensibilidade

O observador deve explicar que os exames são realizados com os olhos vendados. As áreas a pesquisar são a fronte, o dorso das mãos e dos pés bilateralmente.

Sensibilidade Superficial (Tátil, Térmica e Dolorosa)
Tocar nas áreas referidas, respectivamente, com uma bola de algodão, um objeto arrefecido ou aquecido e um alfinete. Verificar se existe diminuição ou ausência destes tipos de sensibilidade.
Vibratória
Colocar o diapasão a vibrar sobre os maléolos e sobre as clavículas.
Confirmar se a vibração é sentida.
Sensibilidade Profunda Postural
O observador executa movimentos passivos com os dedos das mãos e dos pés. O examinando deve saber descrever a posição em que aqueles se encontram.

Sensibilidade Profunda Discriminativa
Verificar a esterognosia (incapacidade de reconhecer pelo tacto objectos comuns).

7. Reflexos

Escala de avaliação

Grau I – ausência de reflexos
Grau II – diminuição do reflexo
Grau III – reflexo com resposta normal
Grau IV – reflexo com resposta aumentada sem clônus
Grau V – reflexo com resposta aumentada com clônus

A percussão com o martelo de reflexos deve ser seca e de intensidade moderada. A pancada deve ser sobre o dedo do observador.

1. Superficiais

 Plantar
 Cremastérico
 Cutâneo abdominais

2. Profundos

 Nasopalpebral
 Reflexos de sucção
 Mandibular
 Biciptal
 Triciptal
 Estiloradial
 Patelar
 Aquileu

Por Alana Garcia.

segunda-feira, 23 de março de 2009


Campina Grande sediará de 31 de maio a 02 de junho o I Encontro Nordestino de Neurociência, com o tema central "A ciência como agente de transformação"". O evento é uma realização da Universidade Estadual da Paraíba, através do Departamento de Fisioterapia, e tem como objetivo divulgar avanços científicos na área, promover a integração entre os profissionais e acadêmicos em neurociências e contribuir para o surgimento de novos conhecimentos.

Durante o evento haverá cursos, conferências, mesas redondas, exibição de painéis, posters e discussões importantes em todas as áreas de atuação da neurociência. Segundo a coordenação do evento, a expectativa é de reunir cerca de 500 participantes nos três dias de encontro. O evento trará a Campina Grande palestrantes de renome internacional.

Estão sendo esperados participantes de várias partes do Brasil, de Estados como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, dentre outros grandes centros de saúde do país. Os interessados em apresentar seus trabalhos já podem ir se preparando, pois em breve estarão sendo abertas as inscrições. O evento é destinado a alunos e profissionais das áreas da Saúde e Humanas.

De cordo com a programação, o dia 31 será reservado ao credenciamento e realização de cursos (pré encontros) pela manhã e tarde, no Departamento de Fisioterapia da UEPB, em Bodocongó. A abertura será à noite (20h30), no auditório da Fiep (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), com conferência e apresentação cultural.

A programação do encontro segue nos dias 1 e 2 no Departamento de Fisioterapia da UEPB, com apresentação de trabalhos, mesas redondas, conferências e visitação de painéis. Durante o evento os participantes irão compartilhar do que há de mais moderno na ciência.

Visite o site do evento: www.asaeventos.com.br

Curso: Tratamento Fisioterapêutico na Hemiplegia do Adulto

Nos dias 02, 03, 16, 17 de abril, o Centro de Estudos Avançados em Hemiplegia realizará o curso Tratamento Fisioterapêutico na Hemiplegia do Adulto. Tal curso será ministrado pelas professoras doutoras Carlúcia Ithamar e Doralúcia Pedrosa, contará com uma carga-horária de 20 horas e acontecerá no auditório de fisioterapia da UEPB. O conteúdo programático será o seguinte:

1. Fisiopatologia do 1º neurônio

2. AVE e hemiplegia

3.Tratamento Fisioterapêutico

4. Ombro Congelado

5. Métodos: Bobath, Rood e Frenkel

6. Artigos


Maiores informações: centrodehemiplegia@gmail.com