Em 2013, o CEAH
completa 5 anos, e para comemorar realizamos uma celebração regada por
histórias de alguns integrantes, tanto os que passaram pelo CEAH quanto os que
ainda se encontram conosco, revivemos momentos, compartilharmos de experiências
vividas e pudemos assistir a uma apresentação intitulada como "O Balé
Bobath" realizada pelos integrantes da comissão atual.
Hoje, o CEAH é composto pela
coordenadora Prof. Dra. Doralúcia Pedrosa, a comissão organizadora Gabriela
Carla Vasconcelos Martins, Diego Bulcão Visco, Hortência Aranchez Santos da
Silva, Rafaella Santos Carvalho, Waydja Lânia Virgínia de Araújo Marinho e mais 10 integrantes.
O que mais sensibiliza a professora coordenadora é o refinamento
no perfil de professor que os discentes descobrem participando do projeto,
pois, muitos dos alunos estão inseridos em programas de pós graduação stricto
senso em universidades renomadas.
Aryostennes Ferreira:
"Participar do CEAH foi
uma experiência muito valorosa. Inicialmente como membro das reuniões, ativo em
todas as atividades teóricas e em pouco tempo incluído em atividades práticas,
o projeto me proporcionou a possibilidade de identificação com a profissão e
com a área de neurofuncional, que de outra maneira não aconteceria devido ao
sistema de disciplinas da graduação em si, que visa à formação de um
profissional generalista. No CEAH pude conhecer um mundo de novidades
científicas e dar vazão ao espírito de cientista que temos todos na nossa
infância, investigativo e realizado a cada nova, pequena e simples descoberta.
Foi através de uma participação ativa, que toda minha vida acadêmica enquanto
universitário foi complementada, com conhecimento, com oportunidades em
projetos e à custa de muita dedicação. Além de todo e qualquer benefício no
âmbito da universidade, também fiz grandes amigos, tive um ganho pessoal enorme
e crescimento e amadurecimento enquanto aluno e profissional. Sou grato à
professora Doralúcia pela nobreza em ser sensível a essas necessidade e
executar aquilo que ela acredita ser melhor para os alunos do departamento de
Fisioterapia da UEPB, nela encontrei uma figura materna na ciência, uma
mentora. Obrigado também a todos que marcaram minha época neste projeto, às
comissões, inclusive a que tive o prazer de contribuir como líder, assim como
aos que estiveram sempre dispostos e vestiram a camisa deste ideal."
Rafaela
Faustino:
"[...]
As primeiras reuniões do CEAH daquele novo período lotavam o auditório e era
motivo de curiosidade para coordenação e chefia, que sentiam dificuldade em
reunir os alunos para eventos da escola. O rodízio de apresentações, aos moldes
de uma defesa de TCC, nos incentivava a buscar o conhecimento e transmiti-lo
com qualidade. Não podemos negar que no CEAH sempre existiu uma hierarquia (bem
respeitada, diga-se de passagem). Eu
diria que ela é característica essencial do grupo. Nossa hierarquia
dispensava/dispensa disputa de poderes ou pela soberania do conhecimento, era/é
uma hierarquia formada em torno das experiências. Sempre houve o desejo dos mais experientes em
transmitir o máximo de si para os que chegavam, como também o interesse dos que
chegavam pela busca de experiência. Era/é a hierarquia que busca a homogeneidade.
Eu contemplaria esse, na minha linha de pensamento, como sendo segundo
paradigma do CEAH. E, assim, nossas
experiências iam além da sala de aula: tínhamos contato direto com a comissão,
a comissão contato direto com as professoras, e nas nossas reuniões “inadiáveis”
isso se misturava [...]O CEAH foi o caminho que me permitiu chegar as
neurociências. Não sei onde vou chegar, mas já me sinto realizada com as
experiências que o ser CEAH me permitiu vivenciar.”
Renan
Guedes:
“[...] CEAH, projeto
este que tenho extremo carinho, pois foi a partir daí que tudo começou. Alguém
pode estar se perguntando: como assim foi no CEAH que tudo começou? Foi o CEAH,
em nome da pessoa de Dorinha, permitam-me chamá-la assim a partir daqui, que me
apresentou o que era uma extensão, que me inseriu no mundo da pesquisa
científica e que me mostrou o quão prazerosa e desafiadora é a fisioterapia
neurofuncional. É graças ao incentivo e confiança de Dorinha que hoje continuo
minha trajetória no mundo da pesquisa e tendo como linha a neurofisiologia,
duas paixões que foram despertadas ainda na graduação, especificamente no CEAH.[...]
Parabéns CEAH por ser essa janela e esse divisor de águas na vida das pessoas.
É muito bom poder ver nosso sonho e trabalho prosperar. Sinto-me orgulhoso por
ter participado da primeira comissão organizadora do CEAH. Comemorem, essa
vitória é de todos!!! Espero poder estar aí na comemoração de 10 anos, para
podermos compartilhar, pessoalmente, mais algumas boas histórias.”
Comissão atual e a professora
Durante esses 5 anos, o
CEAH nos trouxe excelentes conquistas e desenvolvimentos de projetos, como o projeto
de extensão Ser e Sentir: Reabilitação Sensorial em pacientes hemiparéticos, a
criação do LaNeC (Laboratótio de Neurociências), a aquisição do Estimulador
Magnético Transcraniano, dentre várias outras aquisições e projetos.
Para a comissão atual
foi onde tudo começou, e por dizer “onde tudo começou” não dizemos a extensão
CEAH, falamos da vida acadêmica, e porque não dizer profissional?! Bom, no CEAH
começamos o contato de forma mais direta com pesquisa, ensino e extensão. Mas
não é só isso... No CEAH iniciamos amizades, que sabemos e podemos dizer que
são pra vida inteira!!! Hoje também sabemos que não é fácil conviver com a
diferença dos diferentes, mas a gente deu nosso jeito... como o CEAH, essa
comissão amadurece a cada instante, para quem sabe um dia deixarmos de ser
“verdinhos” e disseminar, também, a nossa semente por onde passarmos.
Parabéns CEAH!
Nenhum comentário:
Postar um comentário