terça-feira, 24 de setembro de 2013

CEAH 5 anos!



Em 2013, o CEAH completa 5 anos, e para comemorar realizamos uma celebração regada por histórias de alguns integrantes, tanto os que passaram pelo CEAH quanto os que ainda se encontram conosco, revivemos momentos, compartilharmos de experiências vividas e pudemos assistir a uma apresentação intitulada como "O Balé Bobath" realizada pelos integrantes da comissão atual.
Hoje, o CEAH é composto pela coordenadora Prof. Dra. Doralúcia Pedrosa, a comissão organizadora Gabriela Carla Vasconcelos Martins, Diego Bulcão Visco, Hortência Aranchez Santos da Silva, Rafaella Santos Carvalho, Waydja Lânia Virgínia de Araújo Marinho e mais 10 integrantes.
O que mais sensibiliza a professora coordenadora é o refinamento no perfil de professor que os discentes descobrem participando do projeto, pois, muitos dos alunos estão inseridos em programas de pós graduação stricto senso em universidades renomadas.
Participantes das antigas comissões deixaram algumas mensagens falando um pouco de suas experiências no CEAH, segue um trecho destas...

Aryostennes Ferreira: 
"Participar do CEAH foi uma experiência muito valorosa. Inicialmente como membro das reuniões, ativo em todas as atividades teóricas e em pouco tempo incluído em atividades práticas, o projeto me proporcionou a possibilidade de identificação com a profissão e com a área de neurofuncional, que de outra maneira não aconteceria devido ao sistema de disciplinas da graduação em si, que visa à formação de um profissional generalista. No CEAH pude conhecer um mundo de novidades científicas e dar vazão ao espírito de cientista que temos todos na nossa infância, investigativo e realizado a cada nova, pequena e simples descoberta. Foi através de uma participação ativa, que toda minha vida acadêmica enquanto universitário foi complementada, com conhecimento, com oportunidades em projetos e à custa de muita dedicação. Além de todo e qualquer benefício no âmbito da universidade, também fiz grandes amigos, tive um ganho pessoal enorme e crescimento e amadurecimento enquanto aluno e profissional. Sou grato à professora Doralúcia pela nobreza em ser sensível a essas necessidade e executar aquilo que ela acredita ser melhor para os alunos do departamento de Fisioterapia da UEPB, nela encontrei uma figura materna na ciência, uma mentora. Obrigado também a todos que marcaram minha época neste projeto, às comissões, inclusive a que tive o prazer de contribuir como líder, assim como aos que estiveram sempre dispostos e vestiram a camisa deste ideal."

Rafaela Faustino:
"[...] As primeiras reuniões do CEAH daquele novo período lotavam o auditório e era motivo de curiosidade para coordenação e chefia, que sentiam dificuldade em reunir os alunos para eventos da escola. O rodízio de apresentações, aos moldes de uma defesa de TCC, nos incentivava a buscar o conhecimento e transmiti-lo com qualidade. Não podemos negar que no CEAH sempre existiu uma hierarquia (bem respeitada, diga-se de passagem).  Eu diria que ela é característica essencial do grupo. Nossa hierarquia dispensava/dispensa disputa de poderes ou pela soberania do conhecimento, era/é uma hierarquia formada em torno das experiências.  Sempre houve o desejo dos mais experientes em transmitir o máximo de si para os que chegavam, como também o interesse dos que chegavam pela busca de experiência. Era/é a hierarquia que busca a homogeneidade. Eu contemplaria esse, na minha linha de pensamento, como sendo segundo paradigma do CEAH.  E, assim, nossas experiências iam além da sala de aula: tínhamos contato direto com a comissão, a comissão contato direto com as professoras, e nas nossas reuniões “inadiáveis” isso se misturava [...]O CEAH foi o caminho que me permitiu chegar as neurociências. Não sei onde vou chegar, mas já me sinto realizada com as experiências que o ser CEAH me permitiu vivenciar.”

Renan Guedes:
“[...] CEAH, projeto este que tenho extremo carinho, pois foi a partir daí que tudo começou. Alguém pode estar se perguntando: como assim foi no CEAH que tudo começou? Foi o CEAH, em nome da pessoa de Dorinha, permitam-me chamá-la assim a partir daqui, que me apresentou o que era uma extensão, que me inseriu no mundo da pesquisa científica e que me mostrou o quão prazerosa e desafiadora é a fisioterapia neurofuncional. É graças ao incentivo e confiança de Dorinha que hoje continuo minha trajetória no mundo da pesquisa e tendo como linha a neurofisiologia, duas paixões que foram despertadas ainda na graduação, especificamente no CEAH.[...] Parabéns CEAH por ser essa janela e esse divisor de águas na vida das pessoas. É muito bom poder ver nosso sonho e trabalho prosperar. Sinto-me orgulhoso por ter participado da primeira comissão organizadora do CEAH. Comemorem, essa vitória é de todos!!! Espero poder estar aí na comemoração de 10 anos, para podermos compartilhar, pessoalmente, mais algumas boas histórias.”

                                         Comissão atual e a professora

Durante esses 5 anos, o CEAH nos trouxe excelentes conquistas e desenvolvimentos de projetos, como o projeto de extensão Ser e Sentir: Reabilitação Sensorial em pacientes hemiparéticos, a criação do LaNeC (Laboratótio de Neurociências), a aquisição do Estimulador Magnético Transcraniano, dentre várias outras aquisições e projetos.
Para a comissão atual foi onde tudo começou, e por dizer “onde tudo começou” não dizemos a extensão CEAH, falamos da vida acadêmica, e porque não dizer profissional?! Bom, no CEAH começamos o contato de forma mais direta com pesquisa, ensino e extensão. Mas não é só isso... No CEAH iniciamos amizades, que sabemos e podemos dizer que são pra vida inteira!!! Hoje também sabemos que não é fácil conviver com a diferença dos diferentes, mas a gente deu nosso jeito... como o CEAH, essa comissão amadurece a cada instante, para quem sabe um dia deixarmos de ser “verdinhos” e disseminar, também, a nossa semente por onde passarmos.


Parabéns CEAH!



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