No último dia 21 de julho, saiu no site inglês BBC uma reportagem intitulada Mini-stroke victims 'miss out on vital care', de autoria do repórter Nick Triggle. Em seu texto, Nick torna pública uma auditoria realizada pelo The Royal College of Physicians and Vascular Society, que concluiu que a maioria dos pacientes com alto risco de acometimento por AVE não recebem o tratamento específico que necessitam. A auditoria avaliou 3000 pacientes que tiveram um Acidente Isquêmico Transitório (Mini-stroke) e observaram que apenas um terço realizou uma arterectomia da carótida para desobstrução de artérias, procedimento cirúrgico que pode evitar um a cada cinco acometimentos por AVE, evitando 500 mortes por ano. A reportagem trás ainda uma declaração de Nikki Hill, da Stroke Association, que afirmou que falta um longo caminho para que os indivíduos recebam um atendimento preventivo adequado.
Bem, não queria discutir, com este post, o quão devastador é o AVE no mundo, nem muito menos a eficácia da técnica cirúrgica descrita na reportagem, deixemos isso para um próximo. Gostaria de atentar para o fato que enquanto discutimos a melhor terapêutica para tratamento do AVE e de suas seqüelas, outros países, à exemplo da Inglaterra, discutem os procedimentos e programas de prevenção desta doença cerebrovascular. Queria deixar claro que não estou dizendo que não é importante discutir a terapêutica, até porque isso se faz necessário para encontrarmos a terapêutica mais eficaz no tratamento do AVE, mas devemos discutir o tratamento e a prevenção na mesma intensidade, caso contrário estaremos andando em círculos. É preciso rever conceitos!!!
Para ler a reportagem na íntegra clique aqui.
P.S. A foto foi retirada da própria reportagem.
Bem, não queria discutir, com este post, o quão devastador é o AVE no mundo, nem muito menos a eficácia da técnica cirúrgica descrita na reportagem, deixemos isso para um próximo. Gostaria de atentar para o fato que enquanto discutimos a melhor terapêutica para tratamento do AVE e de suas seqüelas, outros países, à exemplo da Inglaterra, discutem os procedimentos e programas de prevenção desta doença cerebrovascular. Queria deixar claro que não estou dizendo que não é importante discutir a terapêutica, até porque isso se faz necessário para encontrarmos a terapêutica mais eficaz no tratamento do AVE, mas devemos discutir o tratamento e a prevenção na mesma intensidade, caso contrário estaremos andando em círculos. É preciso rever conceitos!!!
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P.S. A foto foi retirada da própria reportagem.
Por Renan Guedes
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